No Agreste, um celeiro de grandes nomes da música

Fotos das atrações GJF 2018

 

No Agreste pernambucano, um celeiro de grandes nomes da música

Em sua terceira e mais diversificada edição, o Gravatá Jazz Festival promove um encontro de atrações, locais, nacionais e internacionais que contagiam o público com a sucessão de interações que promovem no palco

Gravatá Jazz Festival 2017

Gravatá Jazz Festival 2017. Foto Alan Torres Secom Gravatá

Fruto da confirmação de que Pernambuco tem o Carnaval com a maior diversidade do Brasil, o Gravatá Jazz Festival chega a sua terceira edição, de 10 a 13 de fevereiro de 2018, trazendo uma programação, dia a dia, com atrações de peso do gênero. Totalmente gratuito, o evento, que acontece no município do Agreste do Estado localizado a 84 quilômetros da capital, consolida-se como uma das principais opções de diversão off-carnavalesca do País. Com uma estrutura ainda maior, este ano é esperado um público de 10 mil pessoas em cada uma das quatro noites.

O formato do Gravatá Jazz Festival este ano é o mesmo que se mostrou imbatível nas primeiras edições: atrações locais dividem o mesmo palco com músicos nacionais e internacionais, em shows separados, mas que, ao longo de cada noite, dão ao público a sensação de estar presente em uma grande “gig” ou “jam session”, como se diz na gíria musical. “E é exatamente esse espírito de curtição e intercâmbio entre os músicos que contagia a plateia fazendo do festival um dos mais prestigiados do País durante todo o ano”, afirma o produtor do evento, Giovanni Papaleo.

Earl Thomas. Divulgação

Earl Thomas. Divulgação

Seu line-up, como sempre irrepreensível, traz este ano desde ícones do jazz & blues bastante conhecidos do público local – a exemplo dos guitarristas Victor Biglione e Igor Prado, do gaitista Jefferson Gonçalves, da cantora Taryn Szpilman, dos grupos Quinteto Violado e Blues Etílicos e da cantora e guitarrista Bex Marshall – passando por atrações inéditas – como as cantoras Alma Thomas e Rhaissa Bittar, os guitarristas Gustavo Andrade e Fred Sunwalk, o multi-instrumentista Mamou Ba, o power trio Flenks e o cantor Earl Thomas – até revelações do cenário local com a banda Allycats e o pianista Amaro Freitas, além da centenária Banda 15 de Novembro.

Este ano, a banda anfitriã do festival, Uptown Band, está comemorando 20 anos de existência em um momento muito especial, preste a lançar seu segundo álbum. Para festejar, faz um show especial no Gravatá Jazz Festival recebendo parceiros de longa data, como o cantor Karl Dixon e o guitarrista Lancaster, além do também guitarrista Duca Belintani, em uma grande festa de pré-lançamento do novo disco.

Como se não bastassem a lista fora do comum de atrações musicais, os frequentadores ainda contam com outros espaços de entretenimento, como o Jazz Kids, que oferece recreação e oficinas de música; e a Fender Experience, estande da famosa marca de instrumentos musicais onde as pessoas podem ver de perto e testar alguns equipamentos e tirar dúvidas com Duca Belintani, Artista Fender

ALLYCATS - Créditos Carlos Cajueiro

ALLYCATS – Créditos Carlos Cajueiro

Brasil, que ainda realiza pocket-shows no local. Entre os shows no palco principal, nesta edição as picapes serão comandadas por DJs especializados em jazz e blues.

Tudo isso é oferecido em um espaço amplamente confortável, sob uma tenda gigante com mesas e cadeiras e um ar-condicionado natural que é o próprio clima de Gravatá nesta época do ano.

Programação

Sábado de Zé Pereira, 10

19:30 – Banda 15 de Novembro

20:30 – Amaro Freitas Trio

21:30 – Victor Biglione & Alma Thomas

Domingo, 11

20:00 – Blues Explosion: Gustavo Andrade e Jefferson Gonçalves

21:00 – Mamou Ba

22:00 – Blues Etílicos

Segunda-feira, 12

20:00 – Quinteto Violado

21:00 – Flenks com Amaro Freitas

22:00 – Uptown Blues Band e convidados: Karl Dixon, Duca Belintani & Lancaster

Terça-Feira Gorda, 13

20:00 – Divas do Jazz & Blues: Taryn Szpilman, Rhaissa Bittar & Bex Marshall. Participação especial: Fred Sunwalk

21:00 – Allycats

22:00 – Earl Thomas & JustGroove com Igor Prado

Serviço

Gravatá Jazz Festival

De 10 a 13 de fevereiro de 2018, no Parque Chucre Zarzar, Centro de Gravatá (PE)

Acesso gratuito

Atrações

Allycats

Participante da primeira edição do Gravatá Jazz Festival, em 2016, a banda recifense Allycats está de volta resgatando os áureos primórdios do rock’n’roll, dos anos 1950, com um conceito old school repleto de influência rockabilly, psychobilly, hillbilly, country e blues. Formada por Daniel “Daniboy” Diniz (guitarra e voz), Carlos Cajueiro (baterista) e Josias Campos (contrabaixo), faz um som dançante que contagia a todas as idades. Seu repertório conta músicas próprias e releituras.

Alma Thomas

Cantora, compositora e arranjadora nova-iorquina radicada no Brasil há 14 anos, Alma Thomas é uma voz fixa na cena de jazz no Rio de Janeiro. Pela primeira vez em Pernambuco, a cada dia acumula mais fãs no País, desde sua celebrada participação no programa “The Voice Brasil” (TV Globo), em 2012. Alma possui uma das vozes mais limpas, flexíveis e marcantes já ouvidas nesse cenário, que ela utiliza com dedicação e técnica similares à de um instrumentista e sempre impressiona por sua capacidade vocal. Seu repertório respeita a tradição do jazz, do blues, da bossa nova, do samba e da MPB, o que a permite construir uma carreira em que promove uma mistura rítmica multicultural. Alma tem três álbuns autorais gravados e temas com sua interpretação já foram incluídos nos filmes “Se Eu Fosse Você” e “De Pernas pro Ar” e nas novelas “Passione” e “Pega Pega”, da Rede Globo. Pela primeira vez em Pernambuco, no Gravatá Jazz Festival, Alma presta uma homenagem especial à cantora americana Etta James ao lado do guitarrista argentino-carioca Victor Biglione.

Amaro Freitas Trio

Pianista, tecladista, compositor, arranjador, diretor musical e graduado em produção fonográfica, o recifense Amaro Freitas, uma das principais revelações do jazz da nova geração no Brasil, atualmente divulga pelo Brasil seu álbum de estreia, o elogiado “Sangue Negro”, que traz cinco temas de sua autoria. Acompanhado do contrabaixista Jean Elton e do batrista Hugo Medeiros – também parceiros de gravação -, o pianista aposta em uma sonoridade que mistura minimalismo, bebop, afrojazz, samba, frevo e balada. No show, mais temas inéditos são apresentados.

Banda 15 de Novembro

Criada em 15 de novembro de 1894, a Sociedade Musical 15 de Novembro de Gravatá tem sua origem num pequeno conjunto musical que abrilhantava as festividades da comunidade nos idos de 1857, data da elevação da Capela de Sant’Ana à categoria de matriz. Sua história foi composta paralelamente à história local, marcando presença nos mais diversos eventos sociopolíticoculturais. Mais do que um grupo musical, a Banda 15 de Novembro se empenha em socializar crianças e jovens por meio de sua escolinha de música, que funciona na própria sede com apoio de músicos locais; preparar músicos para a renovação de seu efetivo; e apoiar seus músicos que buscam conquistar espaço em outras organizações, principalmente como nas bandas das Forças Armadas. É aguardada, nesta edição do Gravatá Jazz Festival, uma participação do guitarrista argentino-carioca Victor Biglione.

Bex Marshall

A multi-instrumentista e cantora inglesa radicada nos Estados Unidos (além de Memphis, nos EUA, ela divide seu tempo entre Chipre e Londres) foi uma das atrações da primeira edição do Gravatá Jazz Festival e este ano está de volta. Seu som mescla blues tradicional com ritmos de raiz e ragtime e seu estilo de guitarra combina uma técnica de slide blues, ragtime e funk. Já participou dos maiores festivais de blues ao redor do mundo. Dona de uma potente e grave voz, Bex apresenta um repertório que mescla temas de seus álbuns “The House of Mercy” (que deu à cantora o prêmio de Melhor Artista Feminina no UK British Blues Awards) “Kitchen Table”, além de standards de artistas que a influenciaram, como Muddy Waters, Janis Joplin, Aretha Franklin e John Lee Hooker.

Blues Etílicos

Banda há mais tempo em atividade no gênero no Brasil, a Blues Estílicos vem produzindo, desde meados dos anos 1980, uma extensa obra autoral, além de tributos a suas principais influências, tendo como diferencial a busca pela ponte entre a música brasileira e o blues. Em sua discografia constam dez álbuns e um DVD. A densidade do blues, a energia do rock e o balanço da música brasileira são os três elementos básicos que regem o som da banda. A guitarra slide de Otávio Rocha e a gaita de Flávio Guimarães remetem diretamente ao blues, seja pontuando ou por meio de solos eletrizantes. O contrabaixo de Cláudio Bedran e a bateria de Beto Werther garantem o groove sólido e suingado. O vocalista e guitarrista Greg Wilson comanda com segurança e estilo próprio.

Duca Belintani

Guitarrista, professor e produtor, Duca Belintani foi guitarrista, nos anos 1980, da banda Controle, com que lançou dois álbuns. Foi sideman por seis anos do cantor Kid Vinil, com quem gravou e produziu o álbum “Xu-pa-ki”. Lançou seu primeiro álbum solo, “MPBlues”, em 2000. Desde então vieram “Conduzir” (2006), disco de blues fusion instrumental; “Cuíca” (2009), instrumental; “Na Trilha do Blues” (2012), em comemoração a seus 25 anos de carreira discográfica; “Rota 145” (2015), também disponível em formato app para smartphone e tablets; e “How Long” (2017). É o idealizador da série de quatro volumes do método “Na Trilha do Blues” e tem dois volumes dedicados ao blues pela série “Toque de Mestre”. Realiza workshops em todo o Brasil demonstrando seu trabalho, seus métodos e os produtos e marcas que representa: guitarras Fender (Artist Brasil), cabos Santo Angelo, palhetas Lost Dog e pedais Tom Tone. Foi colunista das revistas Acústico, Cover Guitarra, Guitar Load e Free Guitar. É autor da biografia “Kid Vinil: Um Heroi do Brasil” (2015).

Earl Thomas

Com uma paixão pelo rock dos anos 1970 e 1980, raízes profundas nos Southern gospel e blues e treinado em canto erudito, Earl Thomas construiu um estilo musical único e uma carreira sólida com mais de dez álbuns gravados. Suas composições já foram interpretadas por lendas como Solomon Burke, Screamin Jay Hawkins e Tom Jones, além de Etta James, a quem proveio o hit “I Sing the Blues”. Nascido no interior do Tennessee, em uma família musical – sua mãe era cantora gospel e seu pai bluesman – nutriu profundo amor por gospel e blues. Com mais de 20 anos nos palcos, Earl tem se apresentado para as mais variadas plateias – desde noites de microfone aberto e festivais de rock, soul e blues até cada pub, clube ou bar entre San Diego, na Califórnia, e a Europa Oriental. Suas turnês o levaram pela América do Norte; América do Sul; norte, sul e leste da Europa; Oriente Médio; e Ásia. É a primeira vez que Earl Thomas se apresenta em Pernambuco. No Gravatá Jazz Festival, ele se apresenta junto com o projeto JustGroove, ao lado do guitarrista paulista Igor Prado.

Flenks

Unidos pela afinidade musical, Cesinha (bateria), Fernando Nunes (baixo) e Fernando Caneca (guitarra) concentraram todo o talento adquirido ao longo de suas experiências individuais em um só trabalho: a banda Flenks. Eles já tocaram – ou dividiram o palco – com nomes artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Marisa Monte, Cássia Eller, Lenine, Moraes Moreira, Maria Rita, Martinho da Vila, Ivete Sangalo, Marina Lima, Ivan Lins, Zeca Baleiro, Luiz Caldas, Marcos Valle, Emílio Santiago, Fagner, entre tantos outros. Com 15 anos de carreira, o power trio possui dois álbuns gravados em estúdio: “Flenks” (2000), indicado em cinco categorias do Grammy Latino de 2001; e “Tickets” (2006).

Fred Sunwalk

Com 20 anos de carreira, cinco álbuns e um DVD, Fred Sunwalk possui um som com muito groove que evidencia suas influências no blues de B.B. King, Buddy Guy, Jimi Hendrix e Eric Gales. Em abril de 2017, participou de uma turnê nos Estados Unidos acompanhando a saxofonista Vanessa Collier, nomeada, no mesmo ano, entre os cinco melhores instrumentistas do gênero pelo Blues Music Awards. A turnê visitou Pensilvânia, Maryland, Alabama e festivais como Boscov’s Berks Jazz Fest e Ozark Crawdad and Music Festival.

Gustavo Andrade

Uma das principais referências do blues mineiro, Gustavo Andrade nasceu em Belo Horizonte, estudou violão clássico no Instituto de Educação Artística de Minas Gerais, mas foi pelo blues que se apaixonou. De família de músicos, fez parte do movimento rock dos anos 1980 na capital mineira, chamado Tribo de Solos, um estúdio/selo em que os músicos se reuniam para jams sessions. Desse movimento surgiram nomes como Kamikaze, Skank, Sepultura, Bauxita e bandas de blues como Aeroblues, Nasty Blues e sua Hot Spot Blues Band. Sua música transita entre o tradicional e o moderno com muito feeling blues e pitadas de rock e soul. Seu primeiro álbum, “Feeling Alright”, foi lançado em 2008. Com “Playin’ My Blues” (2014) celebrou 20 anos de carreira. Pela primeira vez em Pernambuco, no Gravatá Jazz Festival, Gustavo apresenta o show “Blues Explosion” ao lado do gaitista carioca Jefferson Gonçalves.

Igor Prado

Autodidata e canhoto, Igor Prado, desenvolveu um estilo peculiar, virando uma guitarra de destro de cabeça para baixo. Aprofundou-se na linguagem do blues tradicional e West Coast swing, estilo que mistura o blues com elementos do swing, famoso movimento de jazz dançante dos anos 1940. Tem em sua bagagem diversas excursões com renomados artistas americanos como Steve Guyger, R.J. Mischo, Mark Hummel, Rick Estrin (Little Charlie & Nightcats), Lynwood Slim, J.J. Jackson, James Wheeler, Phil Guy (irmão de Buddy Guy), Mud Morganfield (filho de Muddy Waters), Bob Stroger (baixista da banda de Muddy Waters), Omar Coleman, Curtis Salgado, Sugaray Rayford, Tia Carroll, Junior Watson e Sax Gordon. Também produtor musical, trabalhou em álbuns de Flávio Guimarães, Prado Blues Band e Robson Fernandes & Donny Nichilo, lançados no Brasil pelo selo independente Chico Blues Records e simultaneamente nos EUA pelo conhecido selo Pacific Blues, do produtor Jerry Hall, que atuou na gravadora Motown Records produzindo artistas como Marvin Gaye, Smokey Robinson e Stevie Wonder. É líder da renomada Igor Prado Band, uma das atrações da primeira edição do Gravatá Jazz Festival, em 2016. Nesta terceira edição do evento, ele se apresenta junto com o projeto JustGroove, ao lado do cantor americano Earl Thomas.

Jefferson Gonçalves

Uma das principais referências da gaita no Brasil e no mundo, o carioca Jefferson Gonçalves possui um estilo inconfundível e original marcado por misturas autênticas em que estilos diferentes se unem para criar uma atmosfera tipicamente brasileira, unindo a música negra norte-americana ao regionalismo de ritmos nordestinos como forró, baião, xaxado e maracatu. Com essa sonoridade própria, Jefferson viaja por todo o Brasil e pelo mundo promovendo fusões, diálogos e intercessões entre gêneros que aparentemente são distintos, mas que têm similaridades inescapáveis a ouvintes atentos. Com tamanha versatilidade, já tocou para públicos bem diversos, apresentando-se em algumas das melhores casas de blues do planeta como Teatro San Martin (Buenos Aires), Blue Note (Nova York), Deep Ellum Blues (Texas) e Bamboo Room (Flórida). Também já tocou em Madri e Toledo (Espanha), Frankfurt (Alemanha), Santiago e Valparaíso (Chile) e no Senegal. No Gravatá Jazz Festival, apresenta o show “Blues Explosion” ao lado do guitarrista mineiro Gustavo Andrade.

Karl Dixon

Virtuoso cantor de jazz, blues e soul, Karl Dixon integra um dos mais renomados grupos vocais de Nova York, The Harlem Jubilees Singers. Nascido na Carolina do Norte, sempre teve sua maior inspiração na música gospel, desde a infância, quando começou a cantar na igreja em que o pai trabalhava como pastor. Com uma mistura de soul, blues e rock’n’roll, seu show é dançante e cheio de swing, com influência de artistas como Marvin Gay, Ray Charles e Aretha Franklin. Grande showman, Karl canta com a maior naturalidade desde de um standard de Aretha, passando por um clássico do Led Zeppelin até um hit de Black Eyed Peas ou Snoopy Dogg.

Mamour Ba

Compositor, arranjador e multi-instrumentista senegalês com enorme bagagem musical antropológica da diáspora africana, Mamour Ba vem investigando, ao longo dos anos, os ritmos tradicionais do continente africano. Com linguagem própria, sua visão musical é muito específica e carrega grande riqueza melódica e rítmica agregando vários gêneros. Acompanhado do filho Cheikh, na bateria, e da filha Deynaba, no piano, Mamour Ba traz um trabalho totalmente autoral com composições marcadas pela influência dos ritos e ritmos tradicionais do Senegal e pitadas de jazz e improvisação. É a primeira que se apresenta em Pernambuco.

Quinteto Violado

Instituição da música pernambucana, o Quinteto Violado surgiu na década de 1970 trazendo uma nova leitura para a música brasileira com ênfase no Nordeste. Nesse período, Gilberto Gil definiu o estilo do grupo como um “free nordestino”. Ao longo da carreira concorreu a nove Prêmios da Musica Brasileira – ganhando quatro deles, como Melhor Grupo Regional; foi indicado ao Latin Grammy Awards 2014; recebeu a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura (MinC), por seus feitos culturais ao Brasil; ganhou o Prêmio Profissionais da Música 2015; realizou mais de 50 fonogramas registrados em LPs, CDs e DVDs; e publicou dois livros. Seus shows mostram a cultura nordestina, ,por meio da linguagem musical do grupo, que tem como diferencial os arranjos com a influência da música do mundo com base nas suas raízes. No repertório, em que faz uma síntese de sua trajetória, além de composições próprias, o Quinteto mostra temas de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e Geraldo Vandré, entre outros ícones da música popular brasileira.

Rhaissa Bittar

Cantora, atriz e compositora. Com dois álbuns lançados (“Voilà”, 2010; e “Matéria Estelar”, 2014), integra diferentes expressões artísticas de maneira lúdica. Mais do que um show, uma viagem por literatura, artes plásticas, audiovisual, moda e música. Como intérprete, conduz o público por histórias, personagens, amargas tristezas e doces realizações e traz uma mistura de gêneros que passeia pelo frevo, o samba, o capricho do jazz e um folk cantado em chinês, fruto de sua experiência em Taiwan, onde morou. No Gravatá Jazz Festival, Rhaíssa faz seu debute na cena de jazz & blues pernambucana.

Taryn Szpilman

Nascida em um berço musical, há duas décadas Taryn vem se aprofundando e dedicando à tradição do jazz & blues e suas vertentes, como soul e rock clássico. É vocalista e diretora artística da Big Band Rio Jazz Orchestra – fundada por seu pai, o maestro Marcos Szpilman -, com que gravou dois álbuns e um DVD; estrelou o aclamado espetáculo “Tributo a Billie Holiday”; e interpreta arranjos sofisticados que vão desde as raízes do jazz até a bossa nova e MPB tradicional. Em 2015 lançou seu quarto álbum solo, “The Jazz Lady Sings the Blues Volume III”, encerrando uma trilogia dedicada à história do blues desde os anos 1930 até os anos 1960, com standards que fazem parte de seu show apresentado anualmente no circuito dos grandes festivais de jazz & blues por todo Brasil. Em 2014 estrelou como atriz (dubladora) e cantora o sucesso cinematográfico da Disney “Frozen: Uma Aventura Congelante”, interpretando a protagonista, Elsa. O musical se tornou a maior animação da história, recordista de bilheteria no Brasil e no mundo, vencedor do Oscar 2014 como Melhor Longa-Metragem de Animação e Melhor Canção Original – o tema “Let It Go” (“Livre Estou”) interpretado por Taryn oficialmente no Brasil.

Uptown Band

Formada por Adriana Nascimento (voz), Emerson Andrade (baixo), Giovanni Papaleo (bateria) e Thomaz Lera (guitarra), a banda pioneira da cena do blues em Pernambuco, com 20 anos de estrada, destaca-se por ser o único grupo do Nordeste a haver tocado com praticamente todos os grandes nomes do blues nacional e vários do exterior: Marcos Ottaviano (Blues Jeans), Marcelo Naves, Andreas Kisser, Rodrigo Santos, Victor Biglione, Danny Vincent, Celso Blues Boy, Donny Nichillo, Greg Wilson, Richard Chalk, Phil Guy, Fernando Noronha, Vasco Fae, Frank Solari, Bruce Ewan, Ivo Pessoa, Peter Madcat, Derico, George Israel, Nasi (Ira!), J.J. Jackson, Claudio Zoli, Deacon Jones (John Lee Hooker, Freddie King), Solon Fishbone, Lancaster, Flávio Naves, Big Gilson, Big Joe Manfra; Kenny Brown, Flávio Guimarães, Eddie C. Campbell, André Chistovam, Jefferson Gonçalves, Nuno Mindelis, Leo Gandelman, Taryn Szpilman, Claudio Infante, Andrew Potter, Clara Ghimel, Maurício Saad, Ivan Mariz, Lappan, Ricardo Werther, David Costa, Ivan Márcio, Diego Figueiredo, Márcio Montarroyos, Álamo Leal, Big Chico, Mister Jack, Renato Barros (Renato e Seus Blue Caps), Ted McNeely, Robson Fernandes, James Wheeler, Tico Santa Cruz e Renato Rocha (Detonautas), Izzy Gordon, Magic Slim, Val Tomato, Carlos Malta, Marcelo Martins, André Matos (Angra, Viper, Shaman), Larry McCray, Willie Big Eyes Smith, Billy Branch, Carlos Johson, Karl Dixon, Tony Gordon, Tiffany Harp, Kirk Fletcher, Guy King, Décio Caetano, Omar Coleman, Mud Morganfield, Artur Menezes, Harmonica Hinds, Bob Mintzer, Russel Ferrante (Yellowjackets), John Primer, Atiba Taylor, Jimmy Burns, Lynwood Slim, Rodney Block, Kiko Loureiro, Fred Sunwalk, Igor Prado, Clay Ross, Lil’Ray Neal, Luciano Boca, Edu Ardanuy, Bex Marshall, Sérgio Rocha, Adriano Grineberg, Adrian Flores e Mark Rapp, entre outros. Além disso, é a banda anfitriã de diversos projetos de jazz e blues: Garanhuns Jazz Festival, Jazz Porto, Oi Blues by Night, Jazz na Praça, Recife Blues, Recife Jazz & Blues Festival, Música no Metrô e RioMar Jazz Fest. No momento prepara-se para lançar seu segundo álbum, que conta com a participação de vários dos grandes nomes que teve a oportunidade de acompanhar durante sua trajetória. No Gravatá Jazz Festival, apresenta-se com o cantor Karl Dixon e os guitarristas Lancaster e Duca Belintani.

Victor Biglione

Argentino radicado no Brasil, Victor Biglione é o musico estrangeiro com a maior contribuição em gravações e shows na história da MPB. Além de uma sólida carreira internacional, tendo trabalhado com nomes como Manhattan Transfer, Steve Hackett (Genesis), Andy Summers (The Police), John Patitucci, Lee Konitz, Stanley Jordan, Teodato e Sérgio Mendes, entre outros, seu ecletismo o tem levado constantemente para os principais festivais de jazz do mundo, tais quais Montreal, Montreux, Otawa, Aruba, Madri, Hamburgo, Cuba e Finlândia. Conquistou oito prêmios com seu trabalho para trilhas sonoras de cinema. No Gravatá Jazz Festival, apresenta-se ao lado da cantora americana, também radicada no Rio de Janeiro, Alma Thomas.

Mais

Fender Experience

A Fender Experience tem como intuito levar ao publico cultura, informação e um contato maior do publico com instrumentos musicais dentro de eventos.

Já foi realizada (cada uma em seu formato) no Rock’n’Rio, no Mississipi Delta Blues, em lojas e escolas de música agregando o valor da marca ao evento e levando ao público um atrativo a mais.

O público pode ver de perto e testar alguns equipamentos selecionados pela Fender. No Lounge Fender, o especialista Duca Belintani, Artista Fender Brasil, tira dúvidas sobre os equipamentos e realiza pocket-shows nos intervalos das apresentações.

O público ainda pode se inscrever para concorrer ao sorteio de uma guitarra da linha Fender.