Porto Digital apresenta o REC’n’Play

Conhecimento, inovação, criatividade e talento. São essas as ideias que movem o projeto REC’n’Play, apresentado pelo Porto Digital, Ampla Comunicação e Grupo Duca  como resposta a quem sempre acreditou na capacidade de Pernambuco para sediar eventos de alto impacto econômico e social. O evento, apresentado oficialmente ao público na última sexta-feira (6), ocorre entre 30/11 e 3/12 e foi formatado para acontecer em diversos polos no Recife Antigo – internos e externos – com atividades simultâneas e sequenciais. O modelo da programação em vários palcos foi pensado para gerar novos vínculos entre os participantes e a cidade. A expectativa é que mais de 30 mil pessoas participem do festival, que tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer – Seturel e Empetur) e apoio é do Sebrae em Pernambuco.

O Porto Digital, que nos últimos 17 anos se dedica à promoção de um ambiente vigoroso de inovação, promove o REC’n’Play para dar ao ecossistema local e ao Recife um evento de grande porte que dialogue com a cidade, que já tem projeção nacional e internacional como um ambiente onde a inovação e o empreendedorismo andam juntos com a arte, a cultura, a ciência e a tecnologia.

“Não temos a ambição de formular sozinhos todas as questões abordadas pelo festival. Por essa razão, identificamos e mobilizamos parceiros para que eles atuem como curadores do REC’n’Play”, explica Francisco Saboya, presidente do Porto Digital. “Assim, vamos trabalhar as mais diversas áreas, entre elas, games, cidades sustentáveis e inteligentes, robótica e internet das coisas. Todas divididas em trilhas”, completa.

O termo trilha traz uma dimensão conceitual para o festival, implicando na interação entre atividades no campo da educação, que podem se desdobrar em puro entretenimento e que podem, mais adiante, se converter em negócios. Cada trilha está sob responsabilidade de um curador. Os curadores compõem um time formado por pessoas que estão no mercado, na esfera pública ou privada, desenvolvendo serviços de grande impacto em seu segmento.

As atividades da programação do REC’n’Play vão interagir umas com as outras. A ideia é que não haja eventos isolados, mas um conjunto amplo potencializado pela interação.“Nosso objetivo é que a cidade se aproprie dela mesma. Pensamos numa programação que ocorra em diversos lugares do Recife Antigo. O objetivo é que o público tenha eventos distribuídos em quase 20 lugares distintos do bairro”, diz Saboya.

“Tornar o conjunto de experiências digitais em um festival é ampliar os limites, abrir possibilidades para a cidade. Queremos nos estabelecer como um dos principais festivais internacionais do mundo em breve. Ser o maior da América Latina é o objetivo imediato”, explica Sílvio Meira, presidente do Conselho de Administração do Porto Digital.

Locais – Entre os locais que receberão atividades estão a Jump, Apolo Beer Café, Softex Recife, Caixa Cultural, Centro Cultural Correios, Paço Alfândega e ruas e praças do Recife Antigo. “A população que vier ao bairro participar dessa experiência de quatro dias consumirá a cidade de forma intensa. Queremos estimular ao máximo a criatividade, a inovação e as experiências digitais num ambiente lúdico e ao mesmo tempo comprometido em melhorar o espaço em que vivemos”, diz Ugo Portela, produtor executivo do festival.

De acordo com Portela, espera-se que o evento atraia um grande público. E que um dos efeitos positivos e já previstos de um bom público seja de que, a partir do evento, o Recife entre na rota de um tipo muito especial de turismo, o da criatividade e tecnologia.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, concorda. Segundo ele, iniciativas como o REC’n’Play têm potencial para colocar o Recife na rota do turismo tecnológico mundial, além de dialogar com a vocação da cidade de produzir festivais que valorizam e propagam a cultura local. “Recife já é referência internacional na área de tecnologia e a prefeitura fica feliz por contribuir para a realização de um evento que vai estimular a interação entre profissionais de diversas áreas, deixando um legado para a população recifense, que tem enorme capacidade criativa e empreendedora”, diz.

“Ficamos felizes em participar de um evento desse porte e com essas características. Os diversos polos espalhados no Recife Antigo mostram o dinamismo do bairro, palco de uma convivência harmônica entre a força da nossa história e o vanguardismo que nos impulsiona. Ações como essa colocam o Estado cada vez mais na rota do turismo tecnológico. Esperamos que durante o REC’n’Play diversos turistas visitem nosso Estado”, comenta o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

“Recife precisava de um evento de grande porte que dialogasse com a cidade. As pessoas que participarem do REC’n’Play podem estar certas de que vão ter muito mais do que três ou quatro dias de entretenimento”, observa Francisco Saboya. “Garantimos que, além da diversão, todos receberão doses generosas de conteúdos relevantes que vão engrandecer as qualificações pessoais e as formações profissionais. Os participantes ainda poderão estabelecer conexões com outras pessoas, de outras áreas e também levar para casa uma consciência maior sobre a cidade, seus problemas e o potencial que as tecnologias e a criatividade têm para a solução deles”.

Parcerias – O Grupo Duca, holding de comunicação e inovação, resolveu investir na correalização do evento com o Porto Digital justamente por estar conectada com o movimento da economia criativa mundial. “Estamos investindo na parceria para alavancar o empreendedorismo e a inovação local de forma conectada com as pessoas e a tecnologia”, afirma Queiroz Filho, CEO do Grupo Duca.

Para Manuel Cavalcanti, copresidente da Ampla, a parceria com o Porto Digital para a realização do REC’n’Play faz parte do processo de aproximação da agência com as empresas do parque tecnológico. Entendemos que a criação de projetos inovadores gera melhores negócios para as marcas clientes da agência. “Estamos conectados com o movimento da economia criativa, que cresce a cada dia em todo o mundo, trazendo para o Nordeste conexões e parcerias que vão da publicidade à atração de novos negócios”, explica Manuel Cavalcanti.

Oswaldo Ramos, diretor-superintendente do Sebrae em Pernambuco, destaca que, ao inserir os pequenos negócios na pauta da inovação, o festival soma esforços às estratégias de atuação do Sebrae no Estado. “Aproximar esse segmento empresarial do ecossistema de inovação é de fundamental importância para agregar valor e aumentar a competitividade dos pequenos negócios. No REC’n’Play vamos respirar inovação, conhecer as tendências de futuro, compartilhar conhecimentos com o setor produtivo de tecnologia e vivenciar soluções para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, o que servirá de inspiração para os pequenos negócios”, diz Oswaldo.

Saiba mais sobre as trilhas

1. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) – Unir negócios e inovação. É essa a proposta da trilha gerenciada por Alcides Pires, da Softex, e Luiz Fernando Gomes, da Lotebox e Manguez.al. Para chegar a uma programação relevante e interessante para todos, os empresários decidiram juntar as forças do setor de tecnologia da cidade reunindo o que há de melhor no Porto Digital e na cidade do Recife como um todo. Assim, o conteúdo da trilha focará nas tecnologias em alta no mercado, entre elas, a realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), inteligência artificial (AI), fintech (finanças e tecnologia) e segurança; áreas que estão crescendo bastante em nível global. Setores em expansão nos negócios, como o empreendedorismo feminino, também serão contemplados.

Na programação, o uso e o desenvolvimento das tecnologias serão diretamente ligados ao contexto dos negócios. Segundo os curadores da trilha, a cultura empreendedora digital na cidade está bastante difundida. Então, por que não juntar o melhor dos dois mundos: as tecnologias em alta no mercado e as possibilidades de negócios por trás dessas tecnologias? Um dos pontos altos da programação, inclusive, é a presença de líderes de comunidades empreendedoras, como da aceleradora americana Techstars (pela primeira vez no Nordeste), representantes de comunidades e de startups, além de empreendedores do Nordeste em geral. A presença desses líderes reforça a importância da maturidade do ecossistema, o que tem reflexo direto tanto na qualidade dos negócios individuais quanto nos resultados que a comunidade tem como um todo.

Especialmente no setor de TIC, a troca de informações e experiências pode ser muito benéfica para o Estado, já que Pernambuco conta com um conjunto relevante de empresas nascentes, as chamadas startups, e com um grande conjunto de empresas maduras. Assim, o intercâmbio entre os grupos se torna ainda mais interessante e também por isso a programação da trilha foi montada de forma a possibilitar encontros e gerar oportunidades para as empresas aprenderem algo novo.

“Temos planos de trazer representantes de grandes bancos nacionais que estão atentos à área de tecnologia para o mercado financeiro. Queremos que eles venham trocar experiências, apresentar o que sabem e conhecer o que temos feito por aqui. Esse meio-campo entre ensinar e aprender é o grande espírito do festival”, diz Luiz Fernando Gomes.

A trilha ainda terá programas específicos para o desenvolvimento de negócios, como uma exposição para mostrar ao mercado consumidor as tecnologias que estão sendo feitas em Pernambuco. “Queremos que os consumidores de tecnologia conheçam como isso pode ajudá-los a dar novos passos na transformação digital, ou seja, colocar seu negócio no novo mundo, adotar tecnologias já consolidadas, melhorar a produtividade e a sua posição no mercado… Enfim, fazer mais, melhor e mais rápido”, explica Alcides Pires.

2. IoT (internet das coisas), Fabricação Digital e Robótica – Com curadoria de Marcello Bressan, a trilha tem como proposta mostrar que para a inovação ser completa precisa envolver gente, negócio e tecnologia, unindo conhecimento acadêmico a noções de mercado. Por isso, a programação será composta por palestras, workshops, oficinas e mesas redondas divididas com equilíbrio entre acadêmicos de grandes instituições e parceiros de destaque na área de IoT (Internet of Things). Entre os temas abordados na programação, destacam-se a internet das coisas e suas aplicações, robótica e projetos de cidades inteligentes (que pretende mudar a forma como os habitantes se relacionam com as cidades, como o projeto PlayTown) com intervenções lúdicas.

A programação ainda abrirá espaço para que as pessoas conheçam o C.E.S.A.R. Não sua estrutura em si, mas o universo da instituição. E, em análise, está a possibilidade de promover uma “biblioteca de especialistas”, onde as pessoas teriam acesso a especialistas de diversas áreas, como, por exemplo, robótica, inteligência artificial e design, com um tempo reservado para conversar com os profissionais sobre a área, pedindo orientações, sem custos, de uma forma leve e interessante. A intenção é que a partir dessas conversas surjam novos projetos e startups.

Também será realizado um speedmatching inspirado no mecanismo do speeddating. Nele, investidores e empresas poderiam conversar a sós, durante alguns minutos, com profissionais e estudantes da área, até ser preciso trocar de lugar e iniciar uma nova conversa, promovendo a interação.

Segundo Marcello, o resultado deve ser um acesso balanceado às informações para todos dentro do contexto do festival. “Queremos que as pessoas saiam, por exemplo, de um programa de música ou fotografia e consigam aproveitar também essa parte de novas tecnologias, uma área com imensa interdisciplinaridade. Eu acredito, inclusive, que nos próximos 20 anos vai ser muito difícil você conseguir pensar em música, por exemplo, sem pensar nos novos suportes que podem surgir graças à internet das coisas”, explica o curador.

Assim, a programação foi pensada para conectar todos através da tecnologia, colocando as pessoas no centro das aplicações.

3. Design – Segundo Dui Aguiar, curador da trilha, a parte de design foi desenvolvida para contextualizar o momento em que a área vive e para onde se encaminha, mostrando que Pernambuco, atualmente, possui uma capacidade criativa enorme, com grandes atuações em ilustração, moda e identidade visual, por exemplo, mas que ainda necessita encarar o design como uma ferramenta de negócios.

Pretende-se que a programação trabalhe toda a jornada do design, desde a elaboração, passando pela criação e indo até a venda, com reforço no quesito de educação mercadológica e da economia criativa, segmento que abre possibilidades de interação com diversas outras áreas, como música, fotografia e cinema. Nesse quesito, haverá, inclusive, uma oficina voltada exclusivamente à criação de pôster para cinema, um expoente em crescimento no mercado nacional.

Entre os palestrantes estarão profissionais locais, de fora da cidade e também nordestinos que saíram do estado e estão virando nomes fortes no país e no exterior.

“A soma desse mix vai fazer a coisa acontecer de forma bem interessante. Queremos fomentar a inovação através do design objetivo. Aqui temos uma capacidade criativa enorme, mas ainda precisamos melhorar a capacidade de gestão, que é o pilar principal para fazer as coisas acontecerem. Queremos que a programação atinja um público bem amplo, envolvendo estudantes, profissionais e empreendedores”, explica Dui.

4. Desenvolvimento de Games – Em Pernambuco, o cenário atual de desenvolvimento de jogos revela que há uma grande quantidade de cursos de formação específicos para games, tanto na parte artística, como na programação e design. Mas quando os estudantes se formam, esbarram em um mercado enxuto, com poucas contratações e poucos empreendedores. “Temos muita gente que estuda e pouca gente que contrata. Assim, a maioria se frustra com o mercado e desiste da área. Não adianta formar e não abrir novas empresas. É isso o que vem acontecendo com o Recife e é essa realidade que queremos mudar”, explica o curador da trilha, Danilo Freire, com ampla experiência na prestação de serviços para empresas de jogos.

Por conta do contexto local, a programação foi montada com o objetivo de desenvolver nos participantes o censo de empreendedorismo, fomentando o mercado de jogos como um todo. Para isso, desenvolvedores com experiência nacional foram convidados para dar palestras e workshops, educando o público para não apenas fazer os jogos, mas também a vendê-los e fazer negócios.

A trilha começará com programas voltados para a parte educacional, com workshops e treinamentos, fortalecendo o conhecimento do público ou servindo como uma iniciação aos interessados na área, e será finalizada com uma grande Game Jam, modelo de evento fundamental para a indústria e cultura de desenvolvimento de jogos.

Dentro da programação, o Porto Mídia Game Jam durará aproximadamente 40 horas, sendo realizado num final de semana, com produção ininterrupta. A ideia é que cada participante, com seu computador, coloque em prática o conhecimento adquirido antes e durante o festival, o aplicando em conjunto com outras pessoas e, também, recebendo orientações sobre desenvolvimento e mercado. “O evento é uma oportunidade única de networking. Desde março, o Porto Mídia vem estudando formas de aproximar a comunidade de desenvolvedores de Pernambuco e o REC’n’Play é a ocasião perfeita. Com a Game Jam, todos devem sair com um produto pronto. Isso finalizará a meta da trilha, que é atuar em todas as etapas: educação, treinamento, desenvolvimento, execução e publicação no mercado. A união é necessária para o crescimento da comunidade”.

5. Games: E-sports – A Noord, startup que tem como função prover e promover experiências dentro do mercado de e-sports, assina a programação da trilha. Para entender os eventos programados para o REC’n’Play é preciso que o público compreenda que, apesar de estar inserido no mercado de games, o segmento difere do conceito geral dos jogos. O e-sport, ou esporte eletrônico, possui a mesma estrutura, conceitos e padrões de um esporte convencional, inclusive com classe amadora, profissionais, treinadores, treinamentos, patrocinadores e salários. É uma profissão, não envolve apenas diversão. É nisso que se baseia o esporte eletrônico.

Apesar de ser cada vez mais popular no Brasil, o mercado ainda carece de maturidade e é isso o que a programação da trilha tem como proposta para o festival. “Queremos abordar o tema, discutir assuntos com players que compõem o mercado. Queremos trazer conhecimento para o mercado local, mostrando como funciona a experiência de jogar e de ser um jogador que vive do mercado de e-sports”, explica Pablo Rangel, curador da trilha ao lado de Gabriel Anceles.

Como parte da experiência que a trilha quer promover, a programação contará com jogadores profissionais que terão a tarefa de passar informações para os que sonham com esse caminho profissional. Também haverá técnicos de times explicando como funciona a rotina de treinamento e de gerenciamento dos jogadores e palestras sobre gerenciamento de carreiras com a presença de representantes das famílias de alguns jogadores. “É importante que as famílias se aproximem desse universo. É comum ver jovens interessados nessa carreira, mas os familiares ainda encaram a área com certa desconfiança. É importante que haja troca de experiências entre jogadores, jovens interessados e as famílias. Tudo dentro do e-sports se assemelha muito ao que é visto nos esportes tradicionais. É bom que os familiares entendam que isso pode, realmente, ser uma profissão”, diz Gabriel Anceles.

A programação abordará pelo menos os cinco principais jogos que compõem o mercado atualmente, que são: League of Legends (LOL), Dota, Counter-Strike (CS), Fifa e Hearthstone, este último um jogo novo, que mistura cards e estratégia e que vem conquistando muitos fãs.

Para fazer a alegria do público, a Noord pretende acrescentar na trilha uma batalha entre dois grandes times de LOL. Os adversários ainda estão em definição, mas os nomes estão entre PainGaming, Keyd Stars e INTZ.

6. Fotografia – Com curadoria do fotógrafo Chico Barros, o grande mote dessa trilha é a inclusão social e a utilização do espaço público. Durante o REC’n’Play, moradores da comunidade do Pilar, por exemplo, participarão de workshops e poderão praticar o conhecimento adquirido auxiliando a cobertura fotográfica dos eventos do festival.

A trilha de fotografia incluirá também momentos voltados para os negócios, com a realização de workshops, palestras e oficinas. Nesse sentido, um dos destaques da programação é a promoção das galerias virtuais, um negócio que está em expansão no mundo, com diversos circuitos internacionais, o que inclui vendas, premiações e exposições, mas que ainda é pouco explorado em Pernambuco. Quem falará sobre o tema dentro da trilha de fotografia é o pernambucano Jackson Carvalho, que há anos participa e estuda o segmento. Outro nome de destaque dentro da programação é o do fotógrafo paraense Rogério Assis.

A trilha também abordará o mercado fotográfico de impressão, terá uma oficina de retratos, ensinará como apresentar e armazenar corretamente os arquivos digitais para evitar danos ou mesmo perdas, ensinará o procedimento para inscrição em editais, entre outras coisas. “São oficinas em que cabe todo mundo. Os temas são diversos”, explica Chico Barros.

Na interação com os espaços públicos, haverá uma troca entre a fotografia e as tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual pelas ruas do Recife Antigo, tudo feito através de smartphones.

7. Música – A trilha trabalhará o conceito de música associada a novos negócios. Entre os destaques está um sistema de assinatura musical, semelhante ao Netflix, com venda de vinil e outros recursos do mercado da música que as pessoas julgam ter desaparecido, mas que ainda formam um nicho relevante. Além disso, a programação abordará as novas plataformas online, que mudaram não apenas os festivais, mas a forma como se faz música e como as bandas se promovem. Haverá também palestras específicas sobre divulgação e posicionamento no mercado.

“Ainda temos pessoas que só se preocupam com o talento musical e deixam de lado o posicionamento como banda e como marca. Na trilha, isso será contemplado em mesas redondas, workshops e debates”, explica Paulo André Pires, curador do evento ao lado de Rodolpho Moreira.

Temas como a funcionalidade da música, circulação, estética, desenho de capas de discos, formas de sintetizar o som eletrônico e todo o procedimento, da composição à mixagem, também farão parte da programação. “O que as bandas procuram hoje é a circulação, é estar nos grandes festivais e conferências do mundo. Isso passa, principalmente, pela qualidade musical, mas também por todos esses outros aspectos, que comumente são subestimados. Nosso objetivo é que a trilha seja o mais abrangente possível. Queremos ver a construção de novos negócios, e o fomento à música é a raiz de tudo isso”, completa André.

Outro destaque da programação é o debate sobre os circuitos globais da música – e análise dos grandes eventos que acontecem ao redor do mundo, como o Womex (Europa, baseado em Berlim), SXSW (Texas), Roskilde (Dinamarca) – com a presença de pessoas que estiveram nessas andanças. No Brasil, a BME (Brasil Music Exchange) é quem tem melhor entendimento da exportação da música brasileira e marcará presença no REC’n’Play junto com Paulo André Pires, do Abril pro Rock, que tem inúmeras viagens e turnês no currículo.

Entre os nomes já confirmados na programação estão os pernambucanos Alcides Burn, KinNoise e o alagoano Cristiano Suarez, todos designers nordestinos responsáveis por capas de disco e demais trabalhos para bandas e festivais internacionais.

“A música está entre as principais indústrias que tiveram seu modelo de negócios realmente alterado com a tecnologia. A trilha pretende trazer esse debate ao mesmo tempo em que promove as bandas locais com apresentações no evento”, diz Rodolpho.

Equipe

Realização – Porto Digital / Ampla Comunicação

Produtor Executivo: Ugo Portela

Gestor de Produção: Bruno Stehling

Gestor de Comunicação e Programação: Léo Medeiros

Assistentes de Produção: Kamila Accioly / Márcia Vanderlei / Rodolpho Moreira

Fotografia: Chico Barros/Sala de Foto

Website: 3y Software House

Layout: Estúdio Visio

Curadoria

Games: Desenvolvimento – Danilo Freire

Games: E-sports – Gabriel Anceles / Pablo Rangel

Economia Criativa: Música – Paulo André Pires / Rodolpho Moreira

Economia Criativa: Fotografia – Chico Barros

Economia Criativa: Design – Dui Aguiar

Economia Criativa: Audiovisual – Simone Jubert

Cidades Inteligentes & Sustentabilidade: Cláudio Marinho / Guilherme Cavalcanti / Sérgio Xavier

IoT, Robótica e Fabricação Digital – Marcelo Bressan

Tecnologias da Informação e Comunicação: Luiz Gomes / Alcides Pires

Curadoria Prefeitura do Recife – Alexandra Braga

Curadoria Sebrae PE – Alexandre Ferreira / Thiago Suruagy

 

 

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